Parece mais não é!
Muitas vezes as pessoas compram um produto no supermercado por acreditar que ele tem ZERO de gordura trans. E muitas vezes esse dado não condiz com a realidade. Isso se deve ao fato de que a resolução elaborada pela ANVISA contém brechas que permitam tal tipo de golpe de marketing. Isso ocorre porque de acordo com a legislação, o limite para que um alimento seja considerado 0% de gordura trans tem que ser menor ou igual a 0,2g por porção.
Até ai tudo bem, porém, a ANVISA não determina a quantidade que está presente em uma porção, e os fabricantes ficam livres para colocar os valores necessários para que seja declarado ZERO de gordura trans.
Como no caso do biscoito Chocolicia da nabisco, onde a porção equivale a 2,5 biscoitos cerca de um sexto do pacote. Neste caso é possível que a quantidade de gordura trans no pacote intero se aproxime de 1,2g, ou seja, uma quantidade elevada para um produto que se diz livre dessa gordura sendo que o limite máximo aconselhado pela OMS de ingestão dessa gordura é de 2,0g.
Então como saber se o alimento possui ou não gordura trans?
Uma boa dica para saber se o alimento possui ou não essa gordura é sempre olhar alem da tabela nutricional os ingredientes, caso ele apresente gordura vegetal hidrogenada, é bom ficar atento, pois em geral essa gordura possui gordura trans.
Muitas vezes as pessoas compram um produto no supermercado por acreditar que ele tem ZERO de gordura trans. E muitas vezes esse dado não condiz com a realidade. Isso se deve ao fato de que a resolução elaborada pela ANVISA contém brechas que permitam tal tipo de golpe de marketing. Isso ocorre porque de acordo com a legislação, o limite para que um alimento seja considerado 0% de gordura trans tem que ser menor ou igual a 0,2g por porção.
Até ai tudo bem, porém, a ANVISA não determina a quantidade que está presente em uma porção, e os fabricantes ficam livres para colocar os valores necessários para que seja declarado ZERO de gordura trans.
Como no caso do biscoito Chocolicia da nabisco, onde a porção equivale a 2,5 biscoitos cerca de um sexto do pacote. Neste caso é possível que a quantidade de gordura trans no pacote intero se aproxime de 1,2g, ou seja, uma quantidade elevada para um produto que se diz livre dessa gordura sendo que o limite máximo aconselhado pela OMS de ingestão dessa gordura é de 2,0g.
Então como saber se o alimento possui ou não gordura trans?
Uma boa dica para saber se o alimento possui ou não essa gordura é sempre olhar alem da tabela nutricional os ingredientes, caso ele apresente gordura vegetal hidrogenada, é bom ficar atento, pois em geral essa gordura possui gordura trans.
Emiliane Daher Pereira
Pedro Tupinambá Werneck Barroso
29 comentários:
Muitas pessoas não tem a menor idéia sobre o que realmente significa o termo "gordura trans".Só sabem que não devem consumi-la em excesso. Por isso rótulos que apresentam o termo "0% gordura trans" logo chamam a atenção do consumidor.
A dica sobre a gordura vegetal hidrogenada é muito boa pois a percentagem aparente de 0% de gordura trans pode, ao se consumir vários produtos com tal indicação, representar muito mais do que é permitido pela OMS e com isso estaremos prejudicando a nossa saúde.
O termo 0% de gordura trans escrito na embalagem é uma jogada de marketing, pois muitas pessoas não olham a tabela nutricional, nem os ingredientes utilizados e sim somente aquele termo(0% de gordura trans)que chama atenção e o consumidor acha que está livre de gordura trans.Por isso essa dica de olhar os ingredientes é muito boa, pois se há gordura hidrogenada pode ser bem provável que o limite de consumo de gordura trans esteja ultrapassado e possa prejudicar a saúde do consumidor.
Este tema é interessante porque nos faz pensar até que ponto as leis são feitas pra proteger os cidadãos, os consumidores. Se deixam tantas brechas pra que jogadas de marketing como estas possam ser feitas, o nosso dever como pessoas um pouco mais esclarecidas nesse assunto, é denunciar e lutar para que padronize-se, por exemplo, as porções, que estas sejam referentes ao pacote completo do produto. Essa provavelmente, seria uma boa maneira de conter propagandas ludibriadoras como a do "zero trans" tão popular nos dias de hoje.
Márcia Luzia Trindade Marques.
A "temíveis" gorduras-trans não escapam até mesmo dos produtos Diets, como no caso dos chocolates.
Os mesmos, podem até conter a mesma quantidade de gordura trans que um chocolates tradicional, pois a porcentagem de gordura adicionada na fabricação é bem maior, para suprir o açucar retirado.
Mas essa quantidade fica mascarada na tabela nutricional justamente por causa dessa jogada de marketing de fixar um certa quantidade de porção, onde pareça não haver gordura trans no produto.
Então a melhor forma de saber se tem ou não gordura trans é notar a presença de Gordura Hidrogenada nos ingredientes.
O consumidor deve ficar atento ao rótulo!
Guilherme Rangel
É urgente a reformulação da legislação no que se refere aos rótulos.Pois através destas brechas é possível que fabricantes se aproveitem e promovam falsas propagandas, levando o consumidor a acreditar que o produto seja saudável.
Nos ouvimos falar muito nos maleficios da gordura trans. Entretanto, isso ja foi visto, este risco comecou depois que uma industria alimenticia desenvolveu um metodo de producao que diminui a gordura trans utilizada. Sabendo disso eu me pergunto: E as outras gorduras? A gordura tipo cis nao faz mal tambem? E a gordura saturada? E alem disso ainda temos o colesterol, um antigo conhecido da populacao. Portanto, a preocupacao esta muito voltada apenas para um tipo de gordura, e as outras sao negligenciadas.
Rodrigo, o que você disse é verdade e pode ser até que o fabricante ao colocar a propaganda de 0% de gordura trans se aproveite da situação para aumentar a quantidade de gorduras saturadas do produto ( que também são prejudiciais à saúde) para que este não perca seu sabor ou consistência, já que muitos consumidores ao olhar a propaganda acabam por nem olhar a quantidade de gorduras totais. Porém a gordura trans é pior do que as outras gorduras pois ela é sólida a temperatura corporal facilitando assim sua aderência nos vasos sanguíneos causando uma "plastificação" do mesmo podendo gerar problemas cardiovasculares. Então é importante ficar sempre atento em todos os tipos de gordura!!!
Emiliane e Pedro
É impressionante a forma dissimulada que as empresas de alimentos(no caso de biscoitos)atuam no mercado consumidor; pois, a informação de que há ZERO % de gordura trans naquele alimento por porção (sem a especificação adequada em quantidade) atrai inúmeros consumidores, que ao lerem essa informação são atraídos pelo produto comprando-o, achando que estão preservando a saúde, o que não é verdade; já que devido a ausência de uma legislação adequada para tais produtos, já que a que está em vigor determina o consumo máximo por porção, sem especificá-la em valores absolutos, de forma que, como uma jogada de marketing, empresas reduzem ao mínimo sua porções para que nestas quantidades estejam ausentes gorduras trans. Carolina Castro (blog de alimentos funcionais)
Para mim rótulo deve passar informação clara sucinta e verdadeira. E no caso de produto que dizem ter 0g de gordura trans contendo valores pequenos desse tipo de gordura estão sendo falsos com seu consumidor, (dentro da lei, mas falsos).
Olhando o blog de vocês me deparei com um produto aqui em casa que me chamou atenção: Batata Elma Chips sensações sabor carne assada (pasmem, isso já existe!!) e resolvi comparar com o que vocês discutiram sobre o assunto.O interessante do rótulo é que o fabricante ainda evidencia: "É assado! Tem 25% menos calorias".Olhando para a tabela nutricional existe a seguinte informação: gorduras trans 0g, sendo que ao lado desse informe ele põe na mesma tabela um asterisco (*) minúsculo que remete a uma frase no final dizendo: "valor diário não estabelecido".Aí, sinceramente, depois que fui avaliar esse rótulo cheguei a duas conclusões: realmente, essa "falha" na legislação abre mesmo espaço pra esse tipo de coisa que descaradamente engana o consumidor, e que, não valia a pena comer essa batata...rs
Karla
Outro rótulo maqueado, como o do meu post, inclusive com o mesmo termo mágico: zero. Porque zero parece estar na moda...
e mais uma vez o consumidor é ludribiado, pensando que ao adquirir alimentos zero trans estão alimentando-se de forma saudável sem atentar para o fato que a legislação permite um máximo por porção. É claro que, um consumidor leigo no assunto olha o rótulo feito totalmente para chamar sua atenção e ainda lê 'Zero trans" não vai nem se dar ao trabalho de olhar a tabela de composição nutricional que é tão pequena - e infelizmente nem os ingredientes - e atentar que na verdade, o que parece saudável não é. Cabe a nós farmacêuticos tentarmos mudar essa visão equivocada, já que a legislação que devia preocupar-se em proteger o consumidor, na verdade parece fazer o joguinho das indústrias.
maria carolina guimarães - blog diet e light
As notícias sobre alimentação e saúde são quase terroristas, alarmam as pessoas de tal forma que ela deixam de consumir ou passam a consumir determinados produtos. O que não tinha problema algum de um dia pro outro passa a ser "o vilão", como aconteceu com o ovo, e com a manteiga. O ovo passou a ser o vilão do colesterol e as pessoas cortaram ele da alimentação, e hoje já se recomenda que comam até 3 ovos por semana pois ele é um ótimo alimento nutritivo e não faz tão mal quanto se pregou. Com a manteiga, a mesma coisa... aí as pessoas passaram a só utilizar a margarina que fazia só bem, até que surgiu a malfadada gordura trans. E aí, o que seria um aviso para o consumidor (não só na margarina), passou a uma jogada de maketing e pior, falso. O problema principal é a própria legislação que permite que isso aconteça e que o consumidor seja enganado. Pois quando se lê em um rótulo que o produto é 0% trans o esperado é que seja verdade, pois afinal, nós não temos órgãos que legislam e fiscalizam e que deveriam proteger o consumidor dessas armadilhas? Será que eles ainda não perceberam o que está acontecendo, ou pode-se supor que sejam coniventes?
Olhando a legislação da ANVISA (RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 )
1) (*) Será declarado como “zero”, “0” ou “não contém” quando a quantidade de gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans atendam a condição de quantidades não significativas e nenhum outro tipo de gordura seja declarado com quantidades superiores a zero.
No caso, seria um valor menor ou igual a 0,5g.
2)Os valores são dados em "gramas por porção" o que mascara os números decimais. Por exemplo: Se fosse em miligramas, o valor seria mais real.
3)A porção é estabelecida pelo fabricante. Assim, quanto menor o tamanho da porção, menor a quantidade de gorduras trans (e outras gorduras também), também mascarando o resultado.
4)A ANVISA proíbe a liberação do VDR de gorduras trans nas tabelas nutricionais.
5)A ANVISA tolera uma variação de 20% dos valores declarados.
Depois disso tudo, só podemos entender que a ANVISA, ao invés de contribuir para o controle da qualidade dos alimentos industrializados, ajuda as grandes industrias a enganar os consumidores com tabelas nutricionais falsas.
Renata Cruz
Este blog serve como um alerta ao consumidor. Praticamente todos os produtos disponíveis no mecado apresentam em seu rótulo “0% de gordura trans” o que leva ao consumidor acreditar que esta informação realmente é verdadeira, não atentando para o fato de que esta porcentagem corresponde a quantidade de gordura presente em uma pequena porção do produto, muito inferior ao seu total. O que me deixa mais preocupada é o órgão responsável pela fiscalização destes produtos não se propor a determinar de maneira rígida o valor de uma porção, na tentativa de preservar a saúde do consumidor. Provavelmente, este valor continuará não sendo determinado, pois se isso acontecesse, a maioria dos produtos, inclusive o próprio “chocolícia”, teriam que ser tirados do mercado por apresentar um nível de gorduras trans muito acima do recomendado. E isto não seria interessante nem para o fabricante nem para o próprio órgão fiscalizador.
Isso é o maior absurdo de todos..
Um marketing muito enganoso e lesivo.
Uma brecha em uma Norma que deveria ALERTAR que o produto tem algum percentual trans, mas que acaba virando MARKETING MENTIROSO..
Absurdo.
Os produtores se aproveitam das brechas da lei para manipular as suas informações de maneira que o produto fique mais atrativo ao consumidor. Porém eles nem sempre dizem tudo ou muitas vezes dizem coisas que os consumidores não entendem, e se aproveitam dessa ignorância para ressaltar pontos característicos do produto como se fossem pontos positivos! Como exemplo posso citar a declaração “sem colesterol” nos produtos de origem vegetal. Nós que estudamos sabemos que qualquer produto de origem vegetal não tem colesterol, mas será que o consumidor sabe? Será que ele não leva um produto só porque tem isso escrito e deixa de levar outra que não tem, quando na verdade essa é a empresa mais honesta? Outra situação com que me deparei essa semana. O rótulo do xarope de guaraná natural GuaraCamp vem com a seguinte informação destacada “65 Brix”. Perguntei pro meu namorado (que estuda desing na UERJ, e não farmácia) se isso dizia algo para ele e ele me respondeu que não, mas que devia ser algo legal já que estava escrito. Qual é a finalidade de colocar no rótulo em destaque uma informação que o consumidor não entende? Será que eles não querem chamar atenção de um lado para esconder uma falha no outro? Não seria isso manipular a informação para tornar esse produto mais atrativo, como no caso da gordura trans? Na minha opinião a legislação sobre o marketing de produtos alimentícios deveria ser mais severa quanto a isso.
A postagem alerta ao leitor sobre os riscos que podem estar embutidos no rótulo. A verdade é que a maioria da população nunca deve ter prestado atenção na quantidade da porção recomendada no pacote. No exemplo do biscoito é impossível comer somente 2,5 unidades, todos comem quase o pacote inteiro de uma vez, ingerindo uma quantidade significativa de gorduras trans.
Pois é, o rótulo diz que o produto apresenta o% de gordura TRANS, mas a porção é de 2,5 biscoitos (no caso do CHOCOLICIA). Mas o consumidor vai ingerir muito mais do que isso, portanto, estará ingerindo gordura trans sim. E o pior é que no caso de alguns salgadinhos, além de dizer que o produto tem 0% de gordura TRANS ainda diz no rótulo que é "IMPOSSÍVEL COMER UM SÓ", ou seja, o consumidor além de ser iludido acreditando que o produto tem mesmo 0% de gordura TRANS, está sendo induzindo pelo próprio rótulo a comer o pacote inteiro. Que legislação é essa que permite essa negligencia para com a saúde do consumidor?
Há um furo deste tamanho na ANVISA e ninguém tenta corrigir???
Como sempre, em tudo, Brasil é um país sem seriedade. Todas as agências reguladoras (ANVISA, ANAC, ANATEL,ANEEL, etc..) servem somente para favorecer as empresas de cada setor (claro, com a devida "propina" paga pelas empresas).
Além disso tudo, mais impressionada eu fiquei quando fiz um trabalho na faculdade. Basicamente soma das massas das tabelas de informação nutricional. Basico mesmo, somas das quantidades (que eles alegam ter) de caboidratos, gorduras, proteínas etc... A massa em gramas não batia (em quase nada, um ou outro dava valor proximo, então a gente até considera certo). E a diferença era grande, na maioria das vezes!
é os illuminatis vao matar as pessoas assiim, colocando em excesso gorduras para nos prejudicar.
Boa tarde. Existe diferença entre gordura vegetal e gordura vegetal hidrogenada?? Desde já agradeço!!!!!
Oi. Quanto tempo a gordura trans demora para que seja eliminada do nosso organismo? Obrigado
O autor segue todas as etapas do metódo científico.
A partir de uma observação gerou um questionamento: "Quando o produto diz ser 0% ou 0g de gordura trans ele é realmente livre desta gordura?"
Levantou uma hipótese a fim de explicar o que foi anteriormente observado: "Parece mais não é!"
Através de experiências verificou a hipótese levantada: "Como no caso do biscoito Chocolicia da nabisco, onde a porção equivale a 2,5 biscoitos cerca de um sexto do pacote. Neste caso é possível que a quantidade de gordura trans no pacote intero se aproxime de 1,2g, ou seja, uma quantidade elevada para um produto que se diz livre dessa gordura sendo que o limite máximo aconselhado pela OMS de ingestão dessa gordura é de 2,0g."
Depois de analisar os resultados obtidos e comprovar que determinado fenômeno repete-se, formulou uma lei: "Isso se deve ao fato de que a resolução elaborada pela ANVISA contém brechas que permitam tal tipo de golpe de marketing. Isso ocorre porque de acordo com a legislação, o limite para que um alimento seja considerado 0% de gordura trans tem que ser menor ou igual a 0,2g por porção."
Explicou a sua lei através da teoria: "ANVISA não determina a quantidade que está presente em uma porção, e os fabricantes ficam livres para colocar os valores necessários para que seja declarado ZERO de gordura trans."
Uma nova pergunta para essa mesma observação poderia ser: É possível um alimento possuir gordura trans e isto não ser expresso em seu rótulos?
"a quantidade de gordura trans no pacote...o limite máximo aconselhado pela OMS de ingestão dessa gordura é de 2,0g." Sou nutricionista com pós-doutorado em Nutrição,trabalhei durante 6 anos no Reino Unido, e a única coisa que sei, através de leituras, seminários, palestras, simpósios, artigos publicados e conhecedora do programa da OMS, que ela diz sobre gordura trans é: NÃO EXISTE VALOR DETERMINADO/ESTABELECIDO PARA CONSUMO, DEVIDO AO GRANDE MALEFÍCIO DA GORDURA TRANS. No original inglês da WHO (World Health Organization): "avoiding processed foods containing trans fats, on average the intake of hydrogenated vegetable oils, in human dietary recommendation on cardiovascular disease."
Todo o tipo de gordura traz malefícios para o corpo, mas na quantidade certa nos ajuda
http://www.vivendonatural.com/2017/09/hinode-corps-funciona-mesmo-para-estrias.html
Faz sentido, a questão de porção na tabela nutricional. Porém, a descrição de gordura hidrogenada (que sofre processo de hidrogenação), não esta diretamente relacionada a conformação trans. Temos processo de hidrogenação total, na qual elimina totalmente a conformação trans.
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